“Minha autoestima está ficando forte, como eu”
O impacto da atividade física na vida de uma aluna Smart Fit que superou desafios e reorganizou suas emoções
02/10/2023 ● Tempo de leitura: 3 mins
Por: Matheus Sylvestre
A vida realmente é uma escalada. Muitas vezes, para se acreditar no processo, é preciso acolher e transformar emoções dolorosas. A história de Thainá, de 24 anos, se assemelha a de muitos jovens periféricos que vivem rotinas exaustivas para conciliar estudos, família, saúde e bem-estar.
“Eu estava com uma rotina muito louca em 2018, de dormir muito pouco, comer muito mal, não fazer nenhum exercício físico e só ir para faculdade chorar. Sentar na frente do professor e chorar”, relembra a estudante, com a voz emocionada de quem superou muitos desafios para chegar até aqui.
Desde que passou no vestibular de engenharia mecânica de uma universidade pública, ela vive em São Carlos. Mas o início dessa jornada não foi simples: além de enfrentar todos os desafios do dia a dia, ainda perdeu seu grande parceiro e incentivador de vida, o avô. Essa perda aumentou ainda mais as dificuldades do dia a dia e a fez entrar em um quadro de depressão e ansiedade.
“O perdi de uma maneira muito difícil. Num dia ele tava ali e aí ele deu um ‘tchau, menina’ e no outro dia eu não o vi mais”. O processo de luto dessa perda somado aos enfrentamentos da vida universitária na pandemia, fez Thainá acumular stress e se distanciar da sua autoestima.
A importância de uma rede de apoio
A família não aceitava seus problemas emocionais, mas Thainá entendia que precisava dar um primeiro passo e começou a fazer um tratamento psiquiátrico escondido.
Com o incentivo da psiquiatra, apoio dos professores universitários e uma rede de amigos locais, Thainá começou a trabalhar na saúde mental e viu a atividade física como o complemento que faltava em seu tratamento. “A minha terapeuta também é educadora física. Ela sempre fala: ‘Thainá, tem um tripé para saúde mental, que é a questão medicamentosa, terapia e movimentar o corpo. Você precisa movimentar o corpo“.
E assim o movimento aconteceu. Começou caminhando pela nova cidade, após tempos de isolamento, e descobriu uma academia a 400 metros da sua casa. “Foi quando eu fui conhecer a cidade. Eu vi alguns pontos importantes que os veteranos falam e tinha uma Smart Fit lá”, diz a atual aluna, que não se vê mais longe da academia.
O começo foi difícil, mas bastou um tempo de adaptação, organização da rotina, auxílio dos profissionais presentes (que se tornaram amigos) e o respeito ao seu próprio ritmo, que o treino virou a paixão da futura engenheira de São Carlos. “Entrar na Smart Fit foi muito bom. Aprendi a não me comparar com outras pessoas e a colocar o exercício na minha agenda todos os dias. Fui indo, fui fazendo, e quando eu vi estava, como dizem, a rata de academia”.
Segundo ela, a academia se tornou uma extensão de casa. Desde o início dessa jornada, o desempenho nos estudos melhorou e a disposição para lidar com o dia se fortaleceu. “Vejo que eu tive essa força devido à atividade física”. Um progresso que veio de compreender o momento certo de fazer as coisas e de aceitar que não é preciso carregar um peso maior do que se aguenta. Seja no treino ou na vida.
O movimento que inspirou outros passos
A mudança na vida de Thainá causou tanto impacto ao seu redor, que fez muitos amigos entrarem na academia, formando um grupo do treino onde todos se incentivam a continuar.
“A gente combina um horário, aí um passa na casa do outro e vai e volta junto. Cada um faz o seu treino. Cada um faz o que tem que fazer na academia. E tem sido muito legal ter essa essa companhia. É importante porque ela fortalece a nossa continuidade, a nossa constância”.
Thainá começou sendo ajudada por toda uma rede de apoio e, hoje, é a fonte inspiracional para várias pessoas do seu ciclo social. As dores do passado não a definiram e são usadas atualmente para conectar e ajudar pessoas.
Infelizmente, falar sobre saúde mental ainda é um tabu, mas relatos como esse podem inspirar muitas pessoas a pedirem ajuda.
A atividade física tornou-se tão parte da rotina de Thainá, que hoje ela posta seus resultados em suas redes. “Todo mundo pede para mostrar os meus resultados, sabe? É uma coisa que motiva a gente também. Gostaria muito que as pessoas pudessem vivenciar o que eu tô vivenciando agora”.
E você, conhece uma história inspiradora como a da Thainá? Conta tudo pra gente em suahistoria@smartfit.com.br