Memória muscular: sua aliada na volta ao treino
Deixa pra lá esse medo de voltar a treinar, conheça um pouco mais sobre o que é e como funciona a memória muscular
14/01/2022 ● Tempo de leitura: 3 mins
Por: Redação
Precisou parar de treinar por um tempo, mas agora quer voltar a todo vapor? Pode deixar de lado aquele receio de que vai ser mais difícil do seu corpo reagir e você começar a ver resultados. Não dizem por aí que quando aprendemos a andar de bicicleta, nunca mais esquecemos? Com o nosso corpo é a mesma coisa e quem garante isso é a memória muscular.
Tá, mas o que é memória muscular?
Agora você pode perguntar “quer dizer que os nossos músculos têm memória, assim como nós?”. De certa forma, sim, mas quem realmente lembra de alguma coisa são as nossas células musculares. Por conta disso, voltar a praticar exercícios físicos depois de um tempo parado pode ser bem mais fácil do que você imagina.
Sempre que realizamos um movimento com certa frequência, criamos um trajeto no nosso cérebro. É como se ele estivesse mapeando tudo que está acontecendo e guardando para mais tarde, o que permite que você realize a atividade novamente sem resistências.
Depois que o cérebro cria esse novo caminho, também passa a encontrar atalhos para ele. E aí fica muito mais fácil acessar esse movimento no futuro. E não para por aí: os ganhos que são registrados pelo núcleo celular durante a prática de exercícios físicos se mantêm por lá mesmo quando a atividade é interrompida por um tempo e as células “encolhem” — o temido momento da perda de massa muscular.
Esses registros do núcleo celular são os principais responsáveis por permitir que os seus músculos cresçam mais e ainda mais rápido quando voltam a ser trabalhados. “Ao retomar as atividades, existe uma informação nas células esperando para ser ativada novamente, ao ativá-la, seus exercícios ficam mais fáceis”, explica a consultora do Smart Fit Coach, Amanda Galindo.
Como desenvolvo a minha memória muscular?
Para os músculos continuarem fortes e crescerem, o nosso corpo precisa de estímulos. Supondo que você sente no sofá e permaneça por muitas horas na mesma posição todos os dias, o seu corpo passa a reconhecer esse comportamento como padrão. Então ele se adequa à sua realidade.
Com a prática de atividade física não é diferente: as células musculares conseguem entrar de cabeça na rotina e te ajudam a chegar no seu objetivo rapidamente. Você só precisa sempre lembrá-las de se movimentar.
Abaixo, listamos algumas dicas para você desenvolver sua memória muscular:
1. Garanta um bom repertório de exercícios
O que o nosso corpo precisa é de estímulos. E para oferecê-los, nada melhor que exercícios físicos que deem “match” com os seus objetivos.
2. Não vale fazer uma vez e já abrir mão
Para o nosso cérebro realmente entender, registrar os movimentos e criar aqueles caminhos que falamos acima, deve existir constância.
3. Quanto mais movimento, melhor!
Quanto mais exercícios você souber fazer, mais controle de fibras você terá. Se você fizer sempre fazer as mesmas atividades, algumas das suas fibras musculares nunca vão ser estimuladas. Que tal colocar um pouco variedade no seu treino?
Mas por que eu preciso desenvolver a memória muscular?
“Ela facilita a retomada das atividades físicas e a ativação das células musculares que podem estar inativas”, esclarece Amanda.
Se você parou de treinar, não precisa se desmotivar achando que quando voltar vai ser impossível entrar no mesmo ritmo. Como seu cérebro já aprendeu o trajeto certo para realizar as atividades, o seu corpo vai conseguir atingir o mesmo nível com um pouco mais de rapidez que da primeira vez e você ainda diminui as chances de ter que lidar com lesões. Ou seja, você já pode até definir novas metas para quando voltar à forma. E para não precisar fazer isso sozinho, você sempre pode contar com a ajuda de um professor da Smart Fit para adequar os seus treinos.