O que é IMC?
Descubra seu IMC com a nossa calculadora
21/06/2022 ● Tempo de leitura: 3 mins
Por: Mirela Mazzola
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A sigla do IMC (Índice de Massa Corporal) é uma das mais lembradas entre quem, em algum momento, tentou levar uma vida mais saudável.
Embora tenha nascido lá no século 19 (e nós ainda vamos contar essa história), o IMC ainda é usado pela OMS para avaliar o estado nutricional de uma pessoa para dizer se ela sofre de obesidade e, recentemente, passou também a determinar a prioridade para tomar a vacina da Covid-19.
Como medir IMC?
O cálculo é feito da seguinte forma: peso (em kg) dividido pela altura² (em metros). Complicado, né? Calma… Você pode usar a nossa calculadora de IMC (no retângula amarelo abaixo) para descobrir o seu índice em um clique!
O resultado irá dizer se você está:
O Ministério da Saúde divide, ainda, a obesidade em três estágios:
IMC | |
Abaixo do peso | Inferior a 18,5 |
Peso normal | 18,5 a 24,9 |
Excesso de peso | 25,0 a 29,9 |
Obeso | 30 ou mais |
Para que serve o IMC?
IMC | |
Grau 1 | 30,0 a 34,9 |
Grau 2 | 35 a 39,9 |
Grau 3 | maior que 40 |
O IMC foi criado na década de 1830 por um estatístico belga que queria descrever quantitativamente o “homem médio” e só foi popularizado mais de um século depois, na década de 1970, pelo fisiologista norte-americano Ancel Keys.
Na época, as empresas de seguro de vida estimavam a gordura corporal das pessoas (e seu risco de morrer) comparando o peso delas com a de outras com a mesma altura, idade e sexo. Então, em 1972, insatisfeitos com o indicador, Keys e seus colegas realizaram um estudo com mais de 7 mil homens saudáveis e demonstraram que o IMC era mais simples e preciso do que os métodos usados pelas empresas.
De acordo com JoAnn Manson, professora da escola de medicina de Harvard, o IMC “é uma ferramenta muito útil na pesquisa epidemiológica”, ou seja, para avaliar aspectos da saúde coletiva. Em grandes grupos, valores mais altos do índice são geralmente associados a um risco maior de doença cardíaca, diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer.
Como, em geral, pessoas com índice de massa corporal mais alto têm mais gordura corporal, é possível associá-lo às taxas de obesidade. Também verificou-se que IMCs muito baixos e muito altos entre a população estão associados a uma maior taxa de mortalidade precoce, enquanto as faixas “normal” e “excesso de peso” teriam menor risco de mortalidade.